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QUEM DISSE QUE ESCREVER IA DAR NISSO

Atualizado: 27 de jun. de 2020

Entre crônicas leves na escrita, profundas na filosofia e marcantes na vida, Martha Medeiros traz em Quem diria que viver ia dar nisso textos, que são mais conversas com o leitor, sobre os mais diversos assuntos. Em um piscar de olhos, vai de uma reflexão a uma pauta política. Um detalhe do cotidiano, uma lembrança, uma confissão. Não importa o tema, Martha pega as nossas mãos e nos leva para um passeio.


Sem perder o humor, a graciosidade, a leveza e a beleza da escrita, a colunista do jornal Zero Hora, O Globo e muitos outros aborda a vida em si. Temas que já vivenciamos ou ainda vamos vivenciar, porém, temas que fazem parte da vida. Às vezes para que possamos ser ouvidas, nós mulheres, temos que lutar. E neste livro, ao longo de cada crônica, que marcam um período de quatro anos, percebemos a complexidade de ser mulher, de ser jovem, de ser adulto, de ser humano. Com textos nada delicados, e sem a intenção de ser, Martha senta e escancara assuntos que temos o conhecimento da existência, mas que quase nunca verbalizamos. Corrupção, violência de gênero, relacionamento abusivo, o contraste de gerações, dentre outros.


É possível notar, em certos textos, um pequeno grau de arrogância, ou o que para as mulheres é caracterizado como arrogância, mas é nada mais do que bater o pé e afirmar, não, gritar para o mundo sua opinião e posição política. Sem a enrolação característica dos brasileiros, a jornalista, fala se gosta ou não (muitas vezes nas crônicas musicais), sem a vergonha ou o medo dos leitores rejeitarem.


Quem diria que viver is dar nisso é um livro de cabeceira perfeito, é daqueles livros que temos que degustar aos poucos, refletir e absorver o texto por completo. Não adianta querer devorar em uma noite, cada crônica foi escrita em um dia, nada mais justo do que ter o mesmo tempo para apreciá-la antes de passar para a próxima.


MARTHA MEDEIROS – 1961 - HOJE

Formada em Comunicação Social- Publicidade e Propaganda pela PUCRS. Foi redatora por 13 anos em diversas agências antes de se tornar exclusivamente colunista de vários jornais. Possui uma lista enormes de livros publicados. Em novembro de 2012 recebeu a comenda da Ordem do Mérito Cultural. Em outubro de 2013 recebeu a medalha Hipólito da Costa concedida pela Ordem dos Jornalistas do Brasil. Colunista dos jornais Zero Hora (RS), Diário Catarinense (SC) e O Globo (RJ), e colaboradora das revistas Claudia e Viagem.




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