Para fechar o mês de setembro, e com ele a campanha contra o suicído, mostramos cinco escritores que lutaram contra a doença. Muitos não conseguiram vencê-la, mas eternizaram a dor em suas obras.
Sylvia Plath
Em uma das suas obras mais famosas, “A Redoma de Vidro”, Plath revela sua trajetória de luta contra a depressão, doença contra a qual lutou durante toda sua vida. Tentou suicídio pela primeira vez aos 20 anos, e em 1963, aos 30 anos, tira a própria vida.
Ernest Hemingway
Autor dos clássicos “Por Quem os Sinos Dobram”, “O Sol Também Levanta” e “O Velho e o Mar”, que o rendeu o Pultizer de Ficção em 1953, Ernest Hemingway cometeu suicídio em 1961. O escritor passou por uma longa luta contra a depressão e outros quadros psiquiátricos. Relatos afirmam que sua depressão surgiu após a cobertura da Guerra Civil Espanhola e Segunda Guerra Mundial. Outros afirmam que é uma maldição da família Hemingway, que começou com o suicídio do pai, Clarence, em 1929.
Virginia Woolf
Devido ao estopim da Segunda Guerra Mundial e críticas negativas à sua obra, em março de 1941, a autora tirou a própria vida. Os acontecimentos da época apenas acentuaram o quadro clínico já existente. A escritora lutava contra a depressão há muitos anos, tanto que sua obra “Mrs. Dalloway” é considerada um espelho de sua vida.
Machado de Assis
O escritor brasileiro entrou em um longo período de depressão após a morte de sua esposa. Depois de 35 anos juntos, Carolina morreu em outubro de 1904, o que levou Machado de Assis a parar de tomar os remédios para a epilepsia. Em seus últimos anos, o autor escreveu o poema "À Carolina” em homenagem a esposa.
BÔNUS
J.K. Rowling
Antes da saga Harry Potter, Joanne Rowling passou por um relacionamento abusivo, a morte de sua mãe, um recomeço de vida em um país totalmente estranho sem falar o idioma, dificuldades financeiras e muitas outras coisas que resultaram em uma grande depressão. Mas, diferente dos autores já citados, superou a doença. Podemos captar sua dor por meio dos dementadores, personagens que se alimentam de lembranças felizes, deixando suas vítimas em um estado de grande tristeza.
Escolhemos grandes nomes da literatura mundial para mostrar que todos nós estamos sujeitos à doença, mas não precisamos sofrer em silêncio. Podemos superá-la. Podemos falar sobre e, com isso, continuar vivendo.
Lembre-se: sua vida importa, você importa!
Não sofra em silêncio, procure ajuda.
